sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CLUBE DOS PENSADORES - FIM DO 6º CICLO - ECONOMIA

Acabo de chegar da última sessão do 6º Ciclo de Debates do CLUBE DOS PENSADORES, e não resisti a vir aqui deixar dois pensamentos:
O debate de hoje foi dedicado ao estado da economia e, como sempre, lá fui, à espera de ouvir falar da necessidade de nos voltarmos para o que gera a mudança: as SUGESTÕES, os MOTIVOS para as ACÇÕES que vão criar o FUTURO.
Claro que o que se ouviu não puderam ser mais do que análises, BOAS, devo dizer, mas que não deixaram nenhuma pista sobre o que fazer com elas.
MIGUEL BELEZA, orientou a sua intervenção para a análise do que aconteceu, para além de nos dar a sua teoria sobre 'Expectativas'. Com 15 minutos para falar não lhe terá sido possível dar outras pistas que não as que, SALIENTO, se referem à leitura de EÇA de QUEIROZ.
RICARDO COSTA, fez uma análise, FOCADA e CLARA, do que tem sido a gestão do dinheiro em Portugal e na Europa.
JOSÉ VITORINO, abordou já a questão da economia real, mas, interrompido, não pode acabar a abordagem que tinha preparado.
JOAQUIM JORGE, no seu tom próprio, fez críticas colocando, como sempre, QUESTÕES aos Responsáveis Deste País. Referiu-se, em particular, e, desta vez, para mim, erradamente, à monarquia. (Não defendo o regresso da Monarquia, mas, com um regime republicano na Hispânia no século XII, tenho a certeza que o MEU PAÍS, PORTUGAL, independente, não existia. Tenho, também, a certeza de que foram mais escravizadores os donos das primeiras indústrias pesadas do que os Reis, dado que, estes, ofereciam Terra e Futuro àqueles que com eles tinham sobrevivido nos combates de conquista de novos territórios, e já não apenas trabalho em troca de migalhas - para quem gosta de música sugeria a audição, atenta, do álbum de RICK WAKEMAN - The Myths and Legends of King Arthur and The Knights of The Round Table - um excerto: http://www.youtube.com/watch?v=NPYI7pQ7oSg).
Houve perguntas, algumas delas muito boas, da assistência, que foram respondidas pelos dois primeiros, no alinhamento do que tinham sido as suas intervenções. Houve, também, intervenções do público que considero muito fracas: a preocupação com o direito ao salário e ao horário de trabalho deve, na minha opinião, acompanhar o mérito e o envolvimento, e não ser acompanhado pela negação da avaliação (parece que queremos contrariar o que vemos na natureza: os pássaros voam dias inteiros para encontrarem comida - o seu salário! - e não deixam de estar disponíveis para partilhar a que encontram!)
Como SEMPRE, quando participo em debates, preparei (à última da hora, é verdade!), uma pergunta, que orientei para os dois participantes, e que transcrevo de seguida:
'Falou-se do paradigma do dinheiro, e da gestão do paradigma, criado pela sociedade humana, supostamente para a ajudar a desenvolver-se.
Eu, sou, por INTEIRO, POR PORTUGAL!
A minha pergunta é, então:
QUANDO, e COMO, pensam os senhores, Economista e Jornalista de Economia, COMUNICAR (LEMBRAR?) AOS PORTUGUESES QUE, de facto, O DINHEIRO SÓ APARECE QUANDO APROVEITARMOS O QUE A NATUREZA NOS OFERECE, TODOS OS DIAS, e QUE É PARA ESSA TAREFA (perceber o que fazer para rentabilizar tais ofertas da natureza) QUE DEVEMOS VOLTAR,!, A NOSSA ATENÇÃO?'
Dada a escassez de tempo, eu e, pelo menos, um participante que se encontrava atrás de mim, não pudemos colocar as questões que preparáramos.
Ainda assim, e gozando da amabilidade da funcionária da Recepção do Hotel, escrevi a pergunta numa folha A4, e entreguei uma cópia, contendo, claro, a minha identificação e contactos (nomeadamente o deste blog), para que possam saber, os oradores, a quem (em termos de orientação e pressupostos relativos à vida em sociedade) estão a responder, caso o façam.
Correndo o risco de me tornar repetitivo, não resisto, também a deixar aqui duas músicas que acho que todos devíamos ouvir antes de enfrentar um qualquer dia de actividade:
M PEOPLE - Search For The Hero http://www.youtube.com/watch?v=Ie78VtBtwBI
Não se esqueçam, por favor:
SABER E NÃO TER FEITO É, AINDA, NÃO SABER!
Tenham um excelente fim-de-semana (é o início do futuro...)
Luís Cochofel

Sem comentários: