terça-feira, 28 de outubro de 2008

A felicidade exige valentia. (Fernando Pessoa)

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sistema ReDE - apresentação

COMO TRANSFORMAR EMPREGADOS EM COLABORADORES
Alguma vez deu consigo a alterar-se, irritado, com os seus empregados? Esperava que fizessem uma coisa e, afinal, fizeram outra bem diferente…
Os problemas com as pessoas constituíam a frustração nº 1 em quase todas as empresas com que trabalhámos. Ao longo dos anos, trabalhamos com empresas industriais, nacionais e multinacionais, empresas comerciais, da distribuição e dos serviços, e, ouvimos quase todos os donos da Empresa, ou o seu máximo responsável, dizer: ‘Se eu pudesse fazer clones de mim mesmo…!’
Será, realmente, que querem mesmo um clone seu a trabalhar no seu negócio?
O que os nossos Clientes normalmente esquecem é que os Empreendedores não dão bons Técnicos. O resultado mais previsível, se se conseguissem clonar, seria o de passarem a ter um concorrente, tão talentoso quanto eles e a operar na mesma zona geográfica!
CONSEGUIR QUE OS SEUS EMPREGADOS FAÇAM O QUE VOCÊ ESPERA DELES
A questão central é: como conseguir que os seus empregados se transformem, efectivamente, em seus colaboradores, e façam o que espera que eles façam? E, como é que se consegue que o façam à primeira? Não é isto que qualquer dono de empresa, ou empreendedor, pretende?: Técnicos que não façam apenas o que lhes é pedido, mas que façam tudo o que se espera deles, bem à primeira. E que o façam da forma que preconiza que deve ser feito! Então, como é que consegue isto? Como é que consegue que os seus empregados façam o que espera deles?
Não consegue?
Há quem diga que não se consegue fazer com que as pessoas façam nada: ‘se quero isto feito, faço eu!’, ou ‘quem quer, faz; quem não quer, manda fazer!’, são frases que todos ouvimos, muitas vezes com a audiência a murmurar um ‘sim, pois é…’ acompanhado de um movimento vertical da cabeça…
Bom, já é difícil fazermos nós alguma coisa com que nos comprometemos, quanto mais conseguir que outros o façam por nós. (Se não acredita nisto, pense em alguma vez que se tenha determinado a seguir uma dieta, ou a perseguir a consecução de um objectivo auto-definido, no ano novo. Cumpriu?).
DEPENDER DE SISTEMAS, E NÃO DE PESSOAS
Na verdade, tem que se fazer alguma coisa! Então o que é que você faz? Se não consegue de outra forma que as pessoas façam o que espera delas, como é que consegue que as coisas apareçam (bem) feitas?
É simples: a actividade da sua empresa deve basear-se em sistemas, não em pessoas em particular.
Não estamos a dizer que as pessoas não contam: ao contrário, até porque serão pessoas em concreto que gerirão os sistemas. O que queremos dizer é que, se não criarmos ferramentas de gestão que as ajudem a efectuar o seu trabalho, lhes será mais difícil realizá-lo bem e em tempo.
Damos um exemplo: imagine que, a um serralheiro da equipa de manutenção da ponte D. Luís, é dada ordem para apertar todas as porcas existentes na estrutura metálica, mas que nem ele nem a empresa dispõe de ferramentas apropriadas, ou sabe sequer que elas existem. Imagine agora que ele, percebendo o que tem que fazer, procura encontrar algo que o possa ajudar e resolve usar quatro pequenas barras quadradas de ferro: provavelmente, vai conseguir apertar alguma coisa, mas vai-se cansar fisicamente, vai demorar, vai-se sentir desmoralizado com o tamanho da ponte, vai achar que não é capaz de fazer aquele trabalho todo, vai começar a afrouxar o ritmo, vai começar a pensar em abandonar aquele emprego e aquela profissão, e, se algum dia conseguisse acabar a tarefa, teria demorado muito mais do que o seu ‘patrão’ esperava.
É! É fundamental ter as melhores ferramentas, para se poder obter os melhores resultados no tempo mais curto!
Por outro lado, achamos que é fundamental treinar, formar, as pessoas em concreto. Porquê? Se calhar já pensou, ou ouviu outro empresário dizer: ‘Para que é que eu vou gastar aquele dinheiro todo em formação dos meus empregados? Se eu lhes der a formação e eles forem embora, eles é que lucram, não é a empresa!’. Pois é: mas agora pense nas consequências de não DAR formação e eles ficarem na sua empresa…
Os sistemas farão andar a actividade, as pessoas farão andar os sistemas. Com uma implementação eficiente dos sistemas apropriados, vai conseguir resultados excelentes através das pessoas que treinar. Sempre!
O ‘truque’ é o de criar no seio da organização um ambiente em que ‘FAZER BEM’ é o mais importante. Tem que criar um ambiente em que ‘FAZER BEM’ seja a forma de viver dos seus empregados, e, simultaneamente, tem que criar um ambiente em que a IDEIA que gerou a EMPRESA, cujo objecto provoca o trabalho de cada dia, seja mais forte do que a ideia do trabalho que tem que ser feito.
Estou certo de que compreende este conceito simples! Não é o trabalho que é importante: o que é importante é o conceito que induz a actividade, em primeiro lugar!
NÃO SE TRATA DE MEIOS, TRATA-SE DE RESULTADOS
As pessoas não vão a uma loja de ferramentas porque precisam de um berbequim: elas vão lá porque precisam de fazer um buraco numa parede.
As pessoas não compram café porque querem beber uma chávena da bebida: compram café porque querem ter em casa, à mão, um estimulante que lhes saiba bem.
Ninguém vai a um hospital porque quer ver o médico, mas sim porque quer curar uma doença que o apoquenta.
Não se trata dos meios, mas sim dos resultados. A IDEIA, que implica o trabalho que há que realizar, é mais importante do que o trabalho em si mesmo, e você terá que se assegurar que os seus empregados o compreendem plenamente e vivem nesse espírito, todos os dias.
UM SISTEMA SIMPLES PARA INICIAR O PROCESSO
Apresentamos-lhe aqui uma ferramenta simples que poderá usar para iniciar um processo de desenvolvimento no sentido de criar aquele ambiente. Chamamos-lhe ‘Sistema de Reuniões de Desenvolvimento da Equipa’.
O Sistema (ReDE, como lhe chamamos), consiste na organização de um pequena reunião semanal, de pouco mais do que 30 minutos, de cada uma das equipas da Empresa: cada gestor ou chefe (de departamento, de sector, de secção ou de equipa) estabelece a agenda, e usa a reunião como um fórum de discussão organizado (é na forma com se organiza a discussão que o nosso treino incide), do que resultará uma acção de Resolução de Problemas, Resolução de Conflitos, Planeamento e Acordo e Definição de Prioridades.
A ReDE, constituirá uma oportunidade para fazer uma revisão do que foi feito, bem e mal; estabelecer prioridades - quer em termos de objectivos imediatos, quer para as tarefas de cada elemento da equipa-; encontrar consensos acerca do que é preciso fazer; discutir situações de excepção; trocar informação; e esclarecer resultados.
O efeito resultante da adopção do sistema ReDE, será o conhecimento e a compreensão mais próximas da realidade – o que é que está a acontecer no seu negócio, e o que é necessário fazer para obter o reconhecimento positivo, constante, dos seus clientes, actuais e potenciais -, por parte de cada um dos seus empregados, a quem, em pouco tempo, se vai habituar a chamar ‘Colaboradores’.
Ao contrário do que parece, trata-se de uma forma extraordinária de poupar tempo. Se tem empregados que estão sempre a interrompê-lo com questões como: ‘E o que é que eu faço, agora?’; ou, ‘Acha que está bem, assim?’, pode passar a perguntar-lhes se o assunto pode esperar pela próxima ReDE. Nove em cada dez vezes, o assunto pode esperar, e o seu próprio tempo útil, de que tanto precisa para dar novos horizontes ao seu negócio, ficará disponível.
O que ainda é mais importante, é que um sistema como a ReDE é um excelente meio para ajudar cada um dos seus colaboradores a confrontar e ultrapassar obstáculos, em vez de os colocarem longe da vista, como sabemos que tantas vezes acontece. A ReDE vai ajudar cada um a estar sempre ao seu melhor nível, com pouco gasto de energia pessoal!
Não tem que acreditar nisto só porque lho dizemos, e até faz sentido. Meça o seu actual sistema, primeiro: quantifique o número de problemas com, ou causados por, pessoas da sua organização, que lhe surgem num mês, numa semana, ou num dia. Depois, experimente a ReDE durante um mês. Meça de novo os resultados. Apostamos que vai ficar agradavelmente surpreendido com o que verificará!
Se decidir implementar a ReDE na sua organização, ela vai tornar-se a espinha dorsal do seu sistema de gestão, e fará com que todos os outros sistemas funcionem de modo mais eficaz. A ReDE, implementada eficazmente, vai ajudá-lo a criar um ambiente altamente motivador e produtivo na sua Empresa.
Faltará pouco para, quando falar das pessoas que trabalham na sua Empresa, passar a proferir, apenas, os melhores elogios.
Não hesite!
CONSULTE-NOS!
LUÍS COCHOFEL + DPE, Lda
Travª de Monte Crasto, 10 – 8º - 4420-211 GONDOMAR
+351 91 946 25 96

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Este Blog que começo

O Blog que agora começo, pretende ser a ilustração do meu pensamento enquanto consultor de Desenvolvimento de Pessoas e Empresas. Tentarei, sempre que isso me for autorizado, dizê-lo através de pensamentos de terceiros com que esteja de acordo; pensamentos os quais, terei o cuidado de referenciar como sendo deste ou daquele autor. Tratarei de apresentar o que encontro ali que justifique a sua inclusão, isto é, argumentarei sempre com as razões que me levam a usar os ditos textos.
Baseio a minha actividade, enquanto animal-económico, pelos seguintes princípios:
1. Provérbio Chinês: ‘Se queres 1 ano de prosperidade, faz crescer grão; Se queres 10 anos de prosperidade, faz crescer árvores; Se queres uma vida próspera, faz crescer pessoas!’;
2. Autor desconhecido (por mim): ‘Saber, mas não ter feito, é, ainda, não saber!’;
3. A noção de que, como pretendo ilustrar com o logo escolhido para a empresa a que dei o nome, a partilha de ideias faz com que um conjunto de pessoas, duas que sejam, produza, em cada um dos participantes daquele conjunto, o enriquecimento: um-mais-um não será, neste caso, igual a dois, mas a junção daquelas duas unidades acrescenta tamanho e valor a cada um. O espectro da zona de influência de cada um funde-se e dá lugar a um espaço maior do que o que cada um, individualmente, obteria . Dou um exemplo: se eu e a pessoa ‘n’ trocarmos uma nota de 20 €uros, isto é, eu dou-lhe uma das minhas, e ele dá-me uma das suas, ficaremos tal como estávamos antes – com ‘x’+20 €. Mas, se trocarmos ideias, cada um de nós vai ficar um bocadinho mais rico: ou, porque acredita naquela nova ideia, tem mais um motivo de interesse na vida; ou, se não acredita, terá que encontrar os argumentos que a refutam, tornando mais forte a sua convicção quanto ao objecto de tal ideia. Simples, penso eu!
Pretendo, então, com este Blog, apoiar o desenvolvimento de seja quem for que o utilize, para os seus tempos de lazer, ou, para, sempre que queira, ter onde apresentar ideias ou pensamentos.
Saberão que há sempre outra pessoa a desenvolver-se em função disso.
Obrigado!
Luís Cochofel

Aprenda a Eliminar Objecções, nas Vendas

Nem de propósito!
Pensava eu em criar este Blog, e surgiu, na minha caixa de email, este texto do JIM CATHCART, que fala exactamente do que eu pretendo obter com aquela criação: Vendas.
Não hesitei: pus-me logo a traduzir o texto e decidi usá-lo, ainda sem autorização do autor, como primeiro artigo publicado aqui.
De seguida, enviei um mail a pedir autorização para usar os textos publicados nas suas newsletters ao Jim Cathcart (www.Cathcart.com), ao Jim Clemmer ( www.jimclemmer.com) e à equipa do E-Myth Insider (www.e-myth.com), dado que estou de acordo com as suas posições quanto à vida das pessoas nas empresas.
Espero que este blog o ajude a si, leitor, a desenvolver as suas convicções relativamente à atitude certa a ter perante a vida: esteja, ou não, de acordo com o que aqui se vai ler.
APRENDA A ELIMINAR OBJECÇÕES, NAS VENDAS
por JIM CATHCART
Alguns profissionais de vendas perguntam-me ‘e quanto a objecções?’. A minha resposta é que elas devem ser tratadas como preocupações e não como objecções. Um jogo de palavras? Não, uma alteração do foco. Os Clientes têm mil razões para estar preocupados sobre variados aspectos: preço, quantidade, segurança, valor, etc. Mas estas não têm que se transformar em objecções à compra.
Se V. compreender qual é a preocupação do Cliente, pode-se referir a ela no momento certo e eliminar ou reduzir o efeito que aquela preocupação produz.
Prepare: esteja pronto para fazer bem o seu trabalho. Na Preparação, V. pode prever quais as preocupações mais comuns e preparar-se para elas.
Conecte: estabeleça comunicação confiável. Ao estabelecer Conexão, vai ser capaz de construir confiança e não ser visto como uma ameaça.
‘Assess’(*): compreenda como pode beneficiar o Cliente. Ao ‘Assessar’, vai apreender quais são as preocupações e determinar a sua importância.
Solucione: faça com que o Cliente veja como V. o vai beneficiar. Ao ‘Solucionar’, vai poder mostrar todas as razões que há para lhe comprarem apesar das preocupações.
Comprometa-se: torne a venda uma realidade. Com o Comprometimento, não vai ter que lidar com objecções porque já as eliminou.
Assegure: verifique que o Cliente recebe os benefícios que comprou. Ao Assegurar, vai afastar qualquer remorso de comprador, ao relembrar ao Cliente porque é que esta é uma boa compra.
As pessoas tornam a venda em algo mais difícil do que é necessário. A Relação de Vendas é, meramente, o acto de servir os amigos do seu negócio de uma forma proveitosa.
(*) ‘Assess’ foi aqui deixado em inglês, como no original. Fi-lo por entender que, ao usar uma única palavra em português, o podia desvirtuar. Explico-me: para mim, ‘assessment’ é o acto de nos transformarmos no outro, tentando obter a perspectiva do que ele vê e de como vê os nossos próprios movimentos (sejam eles actos individuais, produtos ou serviços fornecidos). Ao verificar, nos dicionários que tenho em casa, e que já têm alguns anos, a que é que corresponde a palavra ‘assess’, encontrei uma série de referências à definição de taxas e impostos. O que é que isto tem a ver com a definição que, eu mesmo, dou acima? A determinação de valor de um produto ou serviço carece, tal como o imposto que lhe vai ser aplicado, daquele mesmo exercício de abstracção: o que é que lhe determina valor?; que função (primária, social, lúdica, etc.) desempenhará quando utilizado?, são questões a que há que responder, e que se aplicam igualmente naquela acção a que na gestão de pessoas se tem chamado ‘assessment’.
Dado que estou a usar um texto de outrem, que, ainda por cima, eu próprio traduzi, junto a versão original que inclui as referências do autor:
Acorn E-Letter
by Jim Cathcart
part 37
Welcome to this week's tip from Jim Cathcart. If you are receiving this weekly mailing at the request of your company please contact them with any questions about this series.
The Relationship Selling E-Mail Course
The Relationship Selling E-Mail Course, based on the principles found in Jim Cathcart's trend-setting book The Eight Competencies of Relationship Selling, is a bite-sized sales training system delivered in 52 easy-to-use weekly emails.
Order Securely Online
Learn to Eliminate Sales Objections
By Jim Cathcart
Some sales people ask me,"what about objections?" My response is to treat them as concerns not as objections. A play on words? No, a change in focus. Customers have thousands of reasons to be concerned about various items; price, quantity, safety, value, etc. But these don't need to become objections to buying.
If you understand the customer's concerns, you can address them at the appropriate time and reduce or eliminate their effect.
Prepare: Be ready to do your job well. In Preparation, you can anticipate the most common concerns and prepare for them.
Connect:Establish truthful communication. In Connecting, you can build trust and not be seen as a threat.
Assess: Understand how you can benefit the customer. In Assessing, you can learn what the concerns are and determine how important they are.
Sovle: Get the customer to see how you can benefit them. In Solving, you can show all the reasons for buying from you in spite of concerns.
Commit: Make the sale official. In Committing, you don't have to deal with objections because you have already eliminated them.
Assure: See that the customer receives the benefits bought. In Assuring, you can forestall any buyer's remorse by reminding the customer why this was such a good purchase.
People make selling much harder than it needs to be. Relationship Selling is merely the act of serving your business friends in a profitable manner.
Cathcart Institute Inc., 5927 Balfour Court, Ste. 103 Carlsbad, CA 92008, USA