COMO TRANSFORMAR EMPREGADOS EM COLABORADORES
Alguma vez deu consigo a alterar-se, irritado, com os seus empregados? Esperava que fizessem uma coisa e, afinal, fizeram outra bem diferente…
Os problemas com as pessoas constituíam a frustração nº 1 em quase todas as empresas com que trabalhámos. Ao longo dos anos, trabalhamos com empresas industriais, nacionais e multinacionais, empresas comerciais, da distribuição e dos serviços, e, ouvimos quase todos os donos da Empresa, ou o seu máximo responsável, dizer: ‘Se eu pudesse fazer clones de mim mesmo…!’
Será, realmente, que querem mesmo um clone seu a trabalhar no seu negócio?
O que os nossos Clientes normalmente esquecem é que os Empreendedores não dão bons Técnicos. O resultado mais previsível, se se conseguissem clonar, seria o de passarem a ter um concorrente, tão talentoso quanto eles e a operar na mesma zona geográfica!
CONSEGUIR QUE OS SEUS EMPREGADOS FAÇAM O QUE VOCÊ ESPERA DELES
A questão central é: como conseguir que os seus empregados se transformem, efectivamente, em seus colaboradores, e façam o que espera que eles façam? E, como é que se consegue que o façam à primeira? Não é isto que qualquer dono de empresa, ou empreendedor, pretende?: Técnicos que não façam apenas o que lhes é pedido, mas que façam tudo o que se espera deles, bem à primeira. E que o façam da forma que preconiza que deve ser feito! Então, como é que consegue isto? Como é que consegue que os seus empregados façam o que espera deles?
Não consegue?
Há quem diga que não se consegue fazer com que as pessoas façam nada: ‘se quero isto feito, faço eu!’, ou ‘quem quer, faz; quem não quer, manda fazer!’, são frases que todos ouvimos, muitas vezes com a audiência a murmurar um ‘sim, pois é…’ acompanhado de um movimento vertical da cabeça…
Bom, já é difícil fazermos nós alguma coisa com que nos comprometemos, quanto mais conseguir que outros o façam por nós. (Se não acredita nisto, pense em alguma vez que se tenha determinado a seguir uma dieta, ou a perseguir a consecução de um objectivo auto-definido, no ano novo. Cumpriu?).
DEPENDER DE SISTEMAS, E NÃO DE PESSOAS
Na verdade, tem que se fazer alguma coisa! Então o que é que você faz? Se não consegue de outra forma que as pessoas façam o que espera delas, como é que consegue que as coisas apareçam (bem) feitas?
É simples: a actividade da sua empresa deve basear-se em sistemas, não em pessoas em particular.
Não estamos a dizer que as pessoas não contam: ao contrário, até porque serão pessoas em concreto que gerirão os sistemas. O que queremos dizer é que, se não criarmos ferramentas de gestão que as ajudem a efectuar o seu trabalho, lhes será mais difícil realizá-lo bem e em tempo.
Damos um exemplo: imagine que, a um serralheiro da equipa de manutenção da ponte D. Luís, é dada ordem para apertar todas as porcas existentes na estrutura metálica, mas que nem ele nem a empresa dispõe de ferramentas apropriadas, ou sabe sequer que elas existem. Imagine agora que ele, percebendo o que tem que fazer, procura encontrar algo que o possa ajudar e resolve usar quatro pequenas barras quadradas de ferro: provavelmente, vai conseguir apertar alguma coisa, mas vai-se cansar fisicamente, vai demorar, vai-se sentir desmoralizado com o tamanho da ponte, vai achar que não é capaz de fazer aquele trabalho todo, vai começar a afrouxar o ritmo, vai começar a pensar em abandonar aquele emprego e aquela profissão, e, se algum dia conseguisse acabar a tarefa, teria demorado muito mais do que o seu ‘patrão’ esperava.
É! É fundamental ter as melhores ferramentas, para se poder obter os melhores resultados no tempo mais curto!
Por outro lado, achamos que é fundamental treinar, formar, as pessoas em concreto. Porquê? Se calhar já pensou, ou ouviu outro empresário dizer: ‘Para que é que eu vou gastar aquele dinheiro todo em formação dos meus empregados? Se eu lhes der a formação e eles forem embora, eles é que lucram, não é a empresa!’. Pois é: mas agora pense nas consequências de não DAR formação e eles ficarem na sua empresa…
Os sistemas farão andar a actividade, as pessoas farão andar os sistemas. Com uma implementação eficiente dos sistemas apropriados, vai conseguir resultados excelentes através das pessoas que treinar. Sempre!
O ‘truque’ é o de criar no seio da organização um ambiente em que ‘FAZER BEM’ é o mais importante. Tem que criar um ambiente em que ‘FAZER BEM’ seja a forma de viver dos seus empregados, e, simultaneamente, tem que criar um ambiente em que a IDEIA que gerou a EMPRESA, cujo objecto provoca o trabalho de cada dia, seja mais forte do que a ideia do trabalho que tem que ser feito.
Estou certo de que compreende este conceito simples! Não é o trabalho que é importante: o que é importante é o conceito que induz a actividade, em primeiro lugar!
NÃO SE TRATA DE MEIOS, TRATA-SE DE RESULTADOS
As pessoas não vão a uma loja de ferramentas porque precisam de um berbequim: elas vão lá porque precisam de fazer um buraco numa parede.
As pessoas não compram café porque querem beber uma chávena da bebida: compram café porque querem ter em casa, à mão, um estimulante que lhes saiba bem.
Ninguém vai a um hospital porque quer ver o médico, mas sim porque quer curar uma doença que o apoquenta.
Não se trata dos meios, mas sim dos resultados. A IDEIA, que implica o trabalho que há que realizar, é mais importante do que o trabalho em si mesmo, e você terá que se assegurar que os seus empregados o compreendem plenamente e vivem nesse espírito, todos os dias.
UM SISTEMA SIMPLES PARA INICIAR O PROCESSO
Apresentamos-lhe aqui uma ferramenta simples que poderá usar para iniciar um processo de desenvolvimento no sentido de criar aquele ambiente. Chamamos-lhe ‘Sistema de Reuniões de Desenvolvimento da Equipa’.
O Sistema (ReDE, como lhe chamamos), consiste na organização de um pequena reunião semanal, de pouco mais do que 30 minutos, de cada uma das equipas da Empresa: cada gestor ou chefe (de departamento, de sector, de secção ou de equipa) estabelece a agenda, e usa a reunião como um fórum de discussão organizado (é na forma com se organiza a discussão que o nosso treino incide), do que resultará uma acção de Resolução de Problemas, Resolução de Conflitos, Planeamento e Acordo e Definição de Prioridades.
A ReDE, constituirá uma oportunidade para fazer uma revisão do que foi feito, bem e mal; estabelecer prioridades - quer em termos de objectivos imediatos, quer para as tarefas de cada elemento da equipa-; encontrar consensos acerca do que é preciso fazer; discutir situações de excepção; trocar informação; e esclarecer resultados.
O efeito resultante da adopção do sistema ReDE, será o conhecimento e a compreensão mais próximas da realidade – o que é que está a acontecer no seu negócio, e o que é necessário fazer para obter o reconhecimento positivo, constante, dos seus clientes, actuais e potenciais -, por parte de cada um dos seus empregados, a quem, em pouco tempo, se vai habituar a chamar ‘Colaboradores’.
Ao contrário do que parece, trata-se de uma forma extraordinária de poupar tempo. Se tem empregados que estão sempre a interrompê-lo com questões como: ‘E o que é que eu faço, agora?’; ou, ‘Acha que está bem, assim?’, pode passar a perguntar-lhes se o assunto pode esperar pela próxima ReDE. Nove em cada dez vezes, o assunto pode esperar, e o seu próprio tempo útil, de que tanto precisa para dar novos horizontes ao seu negócio, ficará disponível.
O que ainda é mais importante, é que um sistema como a ReDE é um excelente meio para ajudar cada um dos seus colaboradores a confrontar e ultrapassar obstáculos, em vez de os colocarem longe da vista, como sabemos que tantas vezes acontece. A ReDE vai ajudar cada um a estar sempre ao seu melhor nível, com pouco gasto de energia pessoal!
Não tem que acreditar nisto só porque lho dizemos, e até faz sentido. Meça o seu actual sistema, primeiro: quantifique o número de problemas com, ou causados por, pessoas da sua organização, que lhe surgem num mês, numa semana, ou num dia. Depois, experimente a ReDE durante um mês. Meça de novo os resultados. Apostamos que vai ficar agradavelmente surpreendido com o que verificará!
Se decidir implementar a ReDE na sua organização, ela vai tornar-se a espinha dorsal do seu sistema de gestão, e fará com que todos os outros sistemas funcionem de modo mais eficaz. A ReDE, implementada eficazmente, vai ajudá-lo a criar um ambiente altamente motivador e produtivo na sua Empresa.
Faltará pouco para, quando falar das pessoas que trabalham na sua Empresa, passar a proferir, apenas, os melhores elogios.
Não hesite!
CONSULTE-NOS!
LUÍS COCHOFEL + DPE, Lda
Travª de Monte Crasto, 10 – 8º - 4420-211 GONDOMAR
+351 91 946 25 96
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