domingo, 28 de junho de 2009

QUE NOITE MEMORÁVEL

(I will translate this post into English: while you wait you may listen to something which is related:

Qualquer destes podia ser o título para um artigo:

Joaquim Jorge justamente reconhecido e condecorado pela Câmara Municipal de V. N. Gaia pelo seu trabalho no CLUBE dos PENSADORES

Fernando Nobre, da AMI, discursa de forma simples mas elevada

Luís Filipe Menezes dá mais uma lição sobre liderança de projectos

Coro infantil resiste à chuva (que lhe batia nas costas) com brio

Dulce Pontes deu – tal como os restantes elementos da banda que a apoia - uma das maiores lições de PROFISSIONALISMO, de RESPEITO POR SI e PELOS OUTROS e de DETERMINAÇÃO que vimos nos últimos tempos em PORTUGAL

Joaquim Jorge justamente reconhecido e condecorado pela Câmara Municipal de Gaia pelo seu trabalho no CLUBE dos PENSADORES

De facto, tem que se salientar a altura do RECONHECIMENTO com que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia HONROU Joaquim Jorge, se calhar mais ainda do que referir que houve uma condecoração.

Por muito que, para muitos, só contem os actos e não as palavras, para mim, actos elevados são sempre acompanhados por palavras elevadas.

E foi assim, com palavras elevadas, que Joaquim Jorge e a sua dedicação foram tratados ontem no momento seguinte ao da sua condecoração, aquando do discurso, informal, e por isso mais genuíno, de Luís Filipe Menezes.

Parabéns!

(Li um destes dias que esta palavra se refere ao futuro e não ao passado: para + bens = para + benefícios = para + melhorias. Ou seja, que aquilo que o passado já lhe deu seja agora usado em novas e maiores melhorias!)

Fernando Nobre, da AMI, discursa de forma simples mas elevada

Enorme nobreza aquela com que invocou o seu pai no momento desta condecoração e nomeação

de Cidadão Honorário …

Luís Filipe Menezes dá mais uma lição sobre liderança de projectos

Saliente-se o à-vontade e a genuinidade de quem sabe que FEZ (e que FEZ BEM)!

Coro infantil resiste à chuva (que lhe batia nas costas) com brio

Numa idade em que o que os outros pensam ainda conta, aquelas crianças demonstraram o que é gostar da vida: cantaram, dançaram e sorriram, sem se importarem (olhariam para as mães e pais que podiam, esses sim, estar preocupados) com a chuva que, ligeira, lhes ia batendo nas costas.

Dulce Pontes deu – tal como os restantes elementos da banda que a apoia - uma das maiores lições de PROFISSIONALISMO, de RESPEITO POR SI e PELOS OUTROS e de DETERMINAÇÃO que vimos nos últimos tempos em PORTUGAL

Devo confessar que não foi pela Dulce Pontes que me desloquei até ao Mosteiro de Grijó.

No entanto, tenho que lhe fazer uma vénia, sem exagero: DO TAMANHO DO MUNDO!

A meio da sua segunda canção a chuva resolveu voltar, mas já não ligeira: em força.

Sentada ao piano, a cantora não tinha como escapar: ou parava de cantar e fugia do palco (como tantos trabalhadores em momento de crise), deixando os seus clientes sem o produto que esperavam receber; ou, como fez, continuava o melhor que pudesse a sua tarefa.

TENHO que SALIENTAR que ela, DULCE PONTES, e os elementos que, em palco, a acompanhavam nessa canção não se ficou por continuar a canção:

Não só não teve uma décima de segundo de hesitação como pareceu ainda mais empenhada em função da contrariedade, e o seu sorriso, ao invés de esmorecer, reforçou-se.

APLAUDI de pé, como tantos outros (mais de mil, acredito).

APLAUDO DE NOVO, e, ao fazê-lo por escrito, PARA SEMPRE!

Este exemplo, conseguiu ver-se ultrapassado, na mesma noite, pela mesma DULCE PONTES, agora acompanhada por mais elementos da banda.

É! É que na sétima e oitava canções a chuva era já torrencial, mas mais TORRENCIAL era o empenho em levar o mais longe possível o seu trabalho e o INCOMENSURÁVEL RESPEITO que demonstrou ter por si mesma e PELOS OUTROS!

VOLTO A APLAUDIR!

(Quem me dera, a mim e a PORTUGAL INTEIRO, que este exemplo fosse analisado como merece por todos os que estão envolvidos nas negociações da AutoEuropa!)

Nota final: para quem estiver a pensar em criticar este meu último pensamento tenho que dizer que o concerto foi oferecido (gratuito) pelo que não era exigível, pelo público, tal esforço à DULCE PONTES!

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